Que inteligência emocional é o equilíbrio entre o hemisfério esquerdo e direito, razão e emoção, já sabemos. Mas como promover esse equilíbrio? O que é isso na pratica?
Daniel Goleman ensina que o controle das emoções é essencial para o desenvolvimento da inteligência de um indivíduo. Não há uma loteria genética que definem vitoriosos e fracassados no jogo da vida e, embora existam pontos que determinam o temperamento, muitos dos circuitos cerebrais da mente humana são maleáveis e podem ser trabalhados. De acordo com Goleman, portanto, temperamento não é destino. Conhecer seus limites e aprender a lidar com eles nos momentos mais diversos, especialmente de estresse, é que vai definir seu nível de inteligência emocional.
É evidente que podemos após uma rápida leitura sobre o tema formar nosso juízo de valor e pregar sobre a inteligência emocional como se tivéssemos o total domínio da situação. Ocorre que para falar com propriedade se faz necessário “experienciar” acerca dos benefícios trazidos através do autoconhecimento para o controle emocional.
Gosto de exemplificar da seguinte com a seguinte analogia: A maioria de nós afirma categoricamente que temos o próprio controle e que ninguém “manda” em nós senão nós mesmos, ok?
Mas basta uma fechada no transito, o cônjuge acordar de mau humor, o filho desobedecer ou o chefe chamar atenção que vem as famosas frases que terceirizam nossa autorresponsabilidade:
“Tenho que dirigir por mim e pelos outros.” “Meu dia estava ótimo, mas seu humor acabou com tudo!” “Você não faz o que eu mando só pra me irritar!” “Só sabe reclamar”... e tantas outras que recheiam nossa mente e desperta a irritação. Dessa forma, colocamos, imediatamente, o “controle remoto” das nossas emoções nas mãos dos outros. Sim, aqueles outros que nós irritam são os que no dominam. Ficamos como marionetes a mercê da vontade e desequilíbrio dos outros. Isso acontece porque permitimos.
O equilíbrio emocional é fundamental para o sucesso ou insucesso dos indivíduos em todas as áreas da vida, pelo fato de lidarmos com pessoas. Sendo assim, dependemos desse equilíbrio para compreendermos e nos retro ajudarmos nas mais diversas tarefas. Quem tem inteligência emocional tem mais chances de alcançar o sucesso.
Para promover o equilíbrio emocional e tomar de volta nosso “controle remoto emocional” se faz preciso que conheçamos a nós mesmos. Saber os motivos que permitimos isso acontecer reconhecendo medos, limites, traumas, crenças, entre outros sentimentos e situações que nos limitam. Mas não somente esses critérios são importantes. Precisamos também conhecer nossos valores, os recursos internos, ouvir a voz da consciência, identificar potenciais que são inerentes à todos os seres humanos e promover a humildade para aprender com cada obstáculo, cada desafio e cada vitória também.
Algo que aprendi nesta linda jornada foi que: A VIDA CONTINUA.